As leis, normas e regulamentos criados para proteger o país contra o branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa, colocam Angola fora da rota dos paraísos fiscais do mundo, revelou o director-geral da Unidade de Informação Financeira (UIF).
Gilberto Capeça fez a revelação aos jornalistas, durante o balanço da formação de avaliadores, realizada entre os dias 20 e 23 deste mês, na cidade do Lubango, no âmbito do curso de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.
“Angola não é um paraíso fiscal, porque possui leis, normas e regulamentos que protegem tanto o nosso sistema do ponto de vista financeiro, como do ponto de vista da segurança nacional”, assegurou o responsável do UIF, para quem o sistema nacional está devidamente protegido do ponto de vista financeiro.
Em relação às ameaças ao sistema financeiro angolano, Gilberto Capeça mostrou preocupação com o tráfico de madeira, de animais (espécies protegidas), e o comércio informal. Em função disso, referiu haver a necessidade de se melhorarem os mecanismos de monitorização da exploração de madeira, caça furtiva em zonas protegidas e, também, a fuga de capitais, através do comércio informal.