Os Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) adoptaram, sábado (11.01), por unanimidade, a Declaração de Kampala e o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, para os próximos dez anos (2026-2035).
A informação foi avançada pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, no encerramento da Conferência Extraordinária, que se debruçou sobre o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, durante a qual foram apreciados os documentos que ilustram, com bastante clareza, o que foi feito nos últimos anos, desde a aprovação da Declaração de Malabo, em 2014, e o que se pretende para os próximos dez anos, tal como plasmado no Plano de Acção Decenal 2026-2035 e na Declaração de Kampala.
Na qualidade de 1.º vice-presidente da Mesa da Assembleia da União Africana, João Lourenço referiu que, durante os debates dos temas agendados, “houve uma grande unanimidade de pontos de vista sobre a necessidade do cumprimento das decisões aqui tomadas, cruciais para a efectivação dos principais desígnios desta Cimeira, que visam, essencialmente, construir sistemas agro-alimentares robustos, resilientes, inclusivos e sustentáveis, tendo em vista o crescimento económico sustentável e a prosperidade partilhada”.
O Chefe de Estado, que orientou, igualmente, a Cimeira de Kampala, sublinhou que “apesar de tudo, os Estados-membros da União Africana reconhecem que houve de um modo geral alguns progressos no desempenho no domínio da agricultura, e do cumprimento das nossas decisões e estratégias delineados em fóruns”.